Judeus no mundo

COSTA RICA


Os primeiros imigrantes judeus na Costa Rica eram, na sua maioria, Sefaradim de Curaçao, Jamaica, Panamá e do Caribe, que chegaram no séc. 19.A maioria destes não pratica mais a religião, mas reconhecem suas origens.

A atual comunidade costarriquenha fora fundada por turcos e imigrantes do leste europeu, fugidos da Primeira Guerra Mundial que se instalaram principalmente na capital San Jose.

Apesar de ser um dos mais liberais países da América Central, a Costa Rica tradicionalmente sempre olhou com desconfiança para seus imigrantes, o que afetou muito a comunidade judaica.

Nos anos 40, o anti-semitismo se intensificou com uma revolução política que culminou com uma investigação federal sobre a permanência dos judeus e revisão de suas permissões, passaportes, etc. Em 1952, ativistas nacionalistas tentaram aprovar uma lei restringindo atividades comerciais apenas a cidadãos nativos, o que acarretou em ataques a instituições judaicas em San José. A situação melhorou em 1953, quando o presidente Jose Figueres afirmou publicamente o princípio de direitos iguais a todos os cidadãos, de acordo com a Constituição de 1949.

Atualmente, a comunidade judaica na Costa Rica é bastante ativa com 2500 judeus vivendo no país. A maior parte da comunidade gira em torno do Centro Israelita Sionista, fundado em 1930, que inclui a WIZO, La Sociedad de Damas Israelitas de Beneficência e alguns movimentos juvenis. Este Centro publica um jornal mensal chamado Hayom. Há uma escola judaica na capital, San Jose, o Haim Weizmann, cuja linha é ortodoxa e que conta com mais de 200 alunos.

Em fevereiro de 2006, dois membros da comunidade, Clara Zomer e Masha Ofelia Taitelbaum, passaram a ocupar assentos na Assembléia Legislativa costarriquenha. O partido delas tem a maioria na bancada e as duas têm papel de liderança dentro deles.

As relações da Costa Rica com Israel são amigáveis, sendo que este foi um dos primeiros países a reconhecer Israel, em 1948. Até 2006, a Embaixada da Costa Rica era a única (juntamente com a de El Salvador) que se localizava em Jerusalém, reconhecendo-a como capital, porém, já mudou para Tel Aviv, onde quase todas as embaixadas estão localizadas.